Feliz Páscoa!

Os símbolos da Páscoa

Durante as festividades judaicas, é feito um jantar especial chamado Seder de Pessach, que tem o objetivo de reunir toda a família.

Entre outras coisas, inclui uma refeição onde se come o Cordeiro Pascal, pão ázimo- sem fermento, ervas amargas e vinho tinto.

Como os primeiros cristãos celebravam a Páscoa três dias depois da Morte de Jesus, ao mesmo tempo em que os judeus comemoravam a Páscoa, vários costumes foram incorporados à tradição cristã.

O pão e o vinho eram os alimentos básicos nas refeições judaicas, simbolizando o trabalho de quem semeia, planta, colhe e prepara o alimento.

Jesus escolhe a celebração da Páscoa hebraica para instituir a nova Páscoa, em que ele é o Verdadeiro Cordeiro, na Quinta-Feira Santa durante a refeição, quando Jesus tomou o pão, benzeu-o, partiu-o e o deu aos discípulos, dizendo:

Tomai e comei, isto é o meu corpo

Tomou depois o cálice, rendeu graças e deu-lhes dizendo:

Bebei dele todos, porque isto é meu sangue, o sangue da Nova Aliança, derramado por muitos homens em remissão dos pecados”, Evangelho de Mateus, 26,26.

 

Jesus assumiu o pão e o vinho como Seu Corpo e Sangue no sacramento da Eucaristia.

A Eucaristia torna-se então, não uma mera lembrança das palavras de Jesus, mas a sua presença real.

Na celebração da Missa, o sacerdote consagra o pão e o vinho, repetindo as mesmas palavras de Jesus, que pela ação do Espírito Santo, acontece a transubstanciação, isto é, a mudança do pão e do vinho em Corpo e Sangue de Jesus Cristo.

Transubstanciação é um conjunto de 2 palavras latinas: trans (além) substanciação  (substância) além da substância da matéria.

Jesus mesmo disse: “Fazei isso em memória de mim.

Jesus se faz de alimento espiritual para o povo cristão nessa vida de peregrinação aqui na terra, até a sua volta do Reino de Deus.

 

O Cordeiro Pascal

Jesus assumiu para si o sinal do Cordeiro Pascal, como único e verdadeiro Cordeiro de Deus, que com seu Sangue derramado na cruz libertaria a humanidade das consequências de suas transgressões e faltas irreparáveis.

Após o Domingo de Páscoa a Igreja vive o “tempo Pascal”.

Este é o tempo mais forte do ano.

São 7 semanas em que se celebra a presença de Jesus Ressuscitado entre os apóstolos, dando-lhes as últimas instruções.

É o prolongar da alegria de Jesus Ressuscitado, até a festa de Pentecostes; 50 dias após a Páscoa, esperando a vinda do Espírito Santo prometido por Jesus, que guiará a Igreja em sua missão de orientar os seus seguidores.

É um tempo de renovar a confiança em Deus e colocar em suas mãos a nossa vida, o nosso destino.

Jesus caminha conosco!

 

Páscoa

O que era uma tradição seguida fielmente, hoje tornou-se quase um esquecimento, o que não impede de ainda existirem aqueles que a respeitam e cumpram sua comemoração com dedicação e fé.

Desejo a todos uma Feliz Páscoa!

 

Abraços,

Jane Fiorentino

 

Escrito por Jane Fiorentino. – O conteúdo deste post é de inteira responsabilidade do autor.

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