Autonomia Infantil

Uma das coisas que mais me chama a atenção no desenho do Thomas & Seus Amigos é que cada trenzinho sempre tem uma tarefa a ser cumprida. Pensando nisso, pedi para a Teresa Ruas, especialista em desenvolvimento infantil e consultora de Fisher-Price, explicar um pouco melhor a importância de darmos tarefas para nossos filhos desde pequenos.

Eu aprendi muito com o texto abaixo e já comecei a aplicar as técnicas na minha casa. Espero que vocês também!

 

Beijos

 

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Autonomia e independência: importantes aspectos ao longo do desenvolvimento infantil

 

Os filhos realmente crescem rapidamente e adquirem novas habilidades e comportamentos a cada dia que se passa, não é mesmo?

As características típicas dos ‘bebês’ e a máxima dependência entre mãe e filho vão dando lugar a uma criança que necessita, deseja e aprende a explorar todas as possibilidades que o seu meio oferece. Possibilidades essas que vão desde situações de livre exploração lúdica, conhecimento dos diversos objetos que estão presentes no dia a dia da criança, imitação das ações que ela observa nos pais e/ou principais cuidadores até a participação ativa da criança nas atividades diárias e familiares.

Não podemos negar que a criança é um ser ativo desde que ela nasce. Porém, ao longo do desenvolvimento, essa mesma capacidade é expressa também na qualidade da autonomia que ela vai adquirindo. Atividades como comer, se vestir, tomar banho, entre outras vão ganhando traços de independência e, aos poucos, a criança adquire confiança e a percepção ‘real’ de que ela é capaz de realizar várias tarefas sozinha ou com um nível menor de ajuda. Portanto, a criança realmente se sente muito ativa e muito autônoma. E todo esse sentimento a motiva a participar, cada dia mais, das atividades que acontecem em seu ambiente doméstico e/ou escolar.

A criança percebe que não só pode participar, ajudar e transformar a situação/tarefa em um contexto de brincadeira e de interação afetiva e social com seus pais, irmãos e cuidadores, mas que também pode também ser ‘responsável’ por algumas tarefas diárias, como, por exemplo, ao chegar da escola guardar a mochila e a lancheira nos lugares específicos, ou ajudar os pais a prepararem a refeição do jantar, entre outras atividades que sejam adequadas ao nível de desenvolvimento e autonomia de cada criança.

Desta forma, oferecer ‘responsabilidades’ para a criança – desde que realizadas com prazer e motivação e não como uma ‘mera’ obrigatoriedade que tem que ser cumprida – pode, sim, ser um excelente meio para que ela expresse e desenvolva ainda mais sentimentos como confiança, autoestima, respeito ao outro, solidariedade, igualdade, fraternidade, entre outros. Sentimentos e sensações que são extremamente importantes para a criança perceber que, além dela ser ativa, ter desejos e vontades próprias e individuais, existem também outras pessoas que convivem com ela – irmãos e pais – que podem se beneficiar da participação e ajuda de cada membro familiar na realização das atividades e tarefas diárias.

Oferecer responsabilidades aos nossos filhos é, sim, muito benéfico ao desenvolvimento infantil, ainda mais quando toda a família participa e acompanha de perto a realização das atividades como uma verdadeira equipe que respeita as diferenças, potencializa o respeito, a participação e a ajuda mútua entre os membros familiares.  E que tal adicionarmos pitadas de ludicidade nas responsabilidades infantis? Com certeza, a imaginação e a criatividade de nossos filhos encontrarão um importante espaço de expressão. Vamos tentar?

 

Um grande abraço,

Teresa Ruas.

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